VANGUARDAS EUROPÉIAS
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Em seu sentido literal, vanguarda (que vem do francês Avant Garde, "guarda avante") faz referência ao batalhão militar que precede as tropas em ataque durante uma batalha. Daí deduz-se que vanguarda é aquilo que "está à frente".
Desta dedução surge a definição adotada por uma série de movimentos artísticos e políticos do fim do século XIX e início do século XX. Os movimentos europeus de vanguarda eram aqueles que, segundo seus próprios autores, guiavam a cultura de seus tempos, estando de certa forma à frente deles. Muitos destes movimentos acabaram por assumir um comportamento próximo ao dos partidos políticos: possuíam militantes, lançavam manifestos e acreditavam que a verdade encontrava-se com eles.
Origem
A pintura de Cézanne abriu caminho para as várias experimentações estéticas que viriam a caracterizar as vanguardas do início do Século XX.A expressão começou a ser usada na década de 1860, por ocasião do Salon des Refusés (O Salão dos Recusados), onde os artistas excluídos do Salon de Paris estavam expondo.
Originalmente, e como muitos destes artistas estavam ligados ao movimento realista, a vanguarda estava identificada com a promoção do progresso social: o indivíduo ou grupo a ela ligado seria responsável por um movimento de reformas sociais. Com o tempo, o termo passou a ser usado também para referir-se a artistas mais preocupados somente com a experimentação estética (como as vanguardas do início do século XX, normalmente as mais associadas à expressão). De qualquer forma, sempre se manteve a idéia de um movimento artístico como um movimento político (composto por manifestos, militância, etc).
O advento do moderno
Costuma-se situar o germinar da arte moderna do século XX com os experimentos estéticos realizados por Paul Cézanne nas décadas de 1870 e 80. A percepção do espaço pictórico estudado por Cézanne é considerado um ponto de partida para a obra de diversos artistas vindouros e gera o início de linhas paralelas de evolução da arte européia. Cada uma das vanguardas que surgiriam nas décadas seguintes interpretariam de formas diferentes esses estudos e os seguiria de formas diversas.
Movimentos vanguardistas
Como citado acima, o termo se aplica a qualquer movimento que proponha uma nova visão da arte. No entanto, costuma-se associá-lo principalmente aos movimentos ocorridos no período pós-Impressionismo e anterior à pós-modernidade. Nesse caso, costuma-se classificá-los em vanguardas positivivas e vanguardas negativas, embora muitos movimentos (como os expressionismos) fujam a esta divisão.
Vanguardas positivas
1. Cubismo
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Em seu sentido literal, vanguarda (que vem do francês Avant Garde, "guarda avante") faz referência ao batalhão militar que precede as tropas em ataque durante uma batalha. Daí deduz-se que vanguarda é aquilo que "está à frente".
Desta dedução surge a definição adotada por uma série de movimentos artísticos e políticos do fim do século XIX e início do século XX. Os movimentos europeus de vanguarda eram aqueles que, segundo seus próprios autores, guiavam a cultura de seus tempos, estando de certa forma à frente deles. Muitos destes movimentos acabaram por assumir um comportamento próximo ao dos partidos políticos: possuíam militantes, lançavam manifestos e acreditavam que a verdade encontrava-se com eles.
Origem
A pintura de Cézanne abriu caminho para as várias experimentações estéticas que viriam a caracterizar as vanguardas do início do Século XX.A expressão começou a ser usada na década de 1860, por ocasião do Salon des Refusés (O Salão dos Recusados), onde os artistas excluídos do Salon de Paris estavam expondo.
Originalmente, e como muitos destes artistas estavam ligados ao movimento realista, a vanguarda estava identificada com a promoção do progresso social: o indivíduo ou grupo a ela ligado seria responsável por um movimento de reformas sociais. Com o tempo, o termo passou a ser usado também para referir-se a artistas mais preocupados somente com a experimentação estética (como as vanguardas do início do século XX, normalmente as mais associadas à expressão). De qualquer forma, sempre se manteve a idéia de um movimento artístico como um movimento político (composto por manifestos, militância, etc).
O advento do moderno
Costuma-se situar o germinar da arte moderna do século XX com os experimentos estéticos realizados por Paul Cézanne nas décadas de 1870 e 80. A percepção do espaço pictórico estudado por Cézanne é considerado um ponto de partida para a obra de diversos artistas vindouros e gera o início de linhas paralelas de evolução da arte européia. Cada uma das vanguardas que surgiriam nas décadas seguintes interpretariam de formas diferentes esses estudos e os seguiria de formas diversas.
Movimentos vanguardistas
Como citado acima, o termo se aplica a qualquer movimento que proponha uma nova visão da arte. No entanto, costuma-se associá-lo principalmente aos movimentos ocorridos no período pós-Impressionismo e anterior à pós-modernidade. Nesse caso, costuma-se classificá-los em vanguardas positivivas e vanguardas negativas, embora muitos movimentos (como os expressionismos) fujam a esta divisão.
Vanguardas positivas
1. Cubismo
O cubismo é um movimento estético que ocorreu entre 1907 e 1914, tendo como principais fundadores Pablo Picasso e Georges Braque. O cubismo tratava as formas da natureza por meio de figuras geométricas, representando todas as partes de um objeto no mesmo plano. A representação do mundo passava a não ter nenhum compromisso com a aparência real das coisas.
2. Surrealismo
As características deste estilo: uma combinação do representativo, do abstrato, e do psicológico. Segundo os surrealistas, a arte deve se libertar das exigências da lógica e da razão e ir além da consciência quotidiana, expressando o inconsciente e os sonhos. O principal teórico e líder do movimento é o poeta, escritor, crítico e psiquiatra francês André Breton (1896-1966), que em 1924 publica o primeiro Manifesto Surrealista.
No manifesto e nos textos teóricos posteriores, os surrealistas rejeitam a chamada ditadura da razão e os valores burgueses como pátria, família, religião, trabalho e honra. Humor, sonho e a contra-lógica são recursos a serem utilizados para libertar o homem da existência utilitária. Segundo a nova ordem, as idéias de bom gosto e decoro devem ser subvertidas. Neste sentido, o Surrealismo aproximava-se daquelas que eram chamadas de vanguardas positivas, como o neoplasticismo e a Bauhaus, chegando inclusive a dialogar com o movimento comunista. No entanto, pela sua proposta estética, está mais próximo das vanguardas negativas, como o supracitado dadá, de onde surgiu parcialmente.
Uma das principais idéias trabalhadas pelos surrealistas é a da escrita automática, segundo a qual o impulso criativo artístico se dá através do fluxo de consciência despejado sobre a obra. Ainda segundo esta idéia, a arte não é produto de gênios, mas de cidadãos comuns.
O Surrealismo foi um movimento artístico e literário surgido primariamente em Paris dos anos 20, inserido no contexto das vanguardas que viriam a definir o modernismo, reunindo artistas anteriormente ligados ao Dadaísmo e posteriormente expandido para outros países. Fortemente influenciado pelas teorias psicanalíticas de Sigmund Freud (1856-1939), o surrealismo enfatiza o papel do inconsciente na atividade criativa. Seus representantes mais conhecidos são Max Ernst, René Magritte e Salvador Dalí no campo das artes plásticas, André Breton na literatura e Luis Buñuel no cinema.
Vanguardas negativas
Futurismo
Dadaísmo
Surrealismo
No Brasil
Destaca-se a atuação de grupos como o Pau-Brasil e o Movimento antropófago, que se autoproclamavam vanguardistas. Várias tendências das vanguardas européias convergiram na Semana de Arte Moderna de 1922, ocorrida em São Paulo e tornada um marco no modernismo brasileiro.
As características deste estilo: uma combinação do representativo, do abstrato, e do psicológico. Segundo os surrealistas, a arte deve se libertar das exigências da lógica e da razão e ir além da consciência quotidiana, expressando o inconsciente e os sonhos. O principal teórico e líder do movimento é o poeta, escritor, crítico e psiquiatra francês André Breton (1896-1966), que em 1924 publica o primeiro Manifesto Surrealista.
No manifesto e nos textos teóricos posteriores, os surrealistas rejeitam a chamada ditadura da razão e os valores burgueses como pátria, família, religião, trabalho e honra. Humor, sonho e a contra-lógica são recursos a serem utilizados para libertar o homem da existência utilitária. Segundo a nova ordem, as idéias de bom gosto e decoro devem ser subvertidas. Neste sentido, o Surrealismo aproximava-se daquelas que eram chamadas de vanguardas positivas, como o neoplasticismo e a Bauhaus, chegando inclusive a dialogar com o movimento comunista. No entanto, pela sua proposta estética, está mais próximo das vanguardas negativas, como o supracitado dadá, de onde surgiu parcialmente.
Uma das principais idéias trabalhadas pelos surrealistas é a da escrita automática, segundo a qual o impulso criativo artístico se dá através do fluxo de consciência despejado sobre a obra. Ainda segundo esta idéia, a arte não é produto de gênios, mas de cidadãos comuns.
O Surrealismo foi um movimento artístico e literário surgido primariamente em Paris dos anos 20, inserido no contexto das vanguardas que viriam a definir o modernismo, reunindo artistas anteriormente ligados ao Dadaísmo e posteriormente expandido para outros países. Fortemente influenciado pelas teorias psicanalíticas de Sigmund Freud (1856-1939), o surrealismo enfatiza o papel do inconsciente na atividade criativa. Seus representantes mais conhecidos são Max Ernst, René Magritte e Salvador Dalí no campo das artes plásticas, André Breton na literatura e Luis Buñuel no cinema.
Vanguardas negativas
Futurismo
Dadaísmo
Surrealismo
No Brasil
Destaca-se a atuação de grupos como o Pau-Brasil e o Movimento antropófago, que se autoproclamavam vanguardistas. Várias tendências das vanguardas européias convergiram na Semana de Arte Moderna de 1922, ocorrida em São Paulo e tornada um marco no modernismo brasileiro.

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