A Morte do Romantismo
Vou matar meu romantismo exacerbado
Não vou construir um coração de pedra
Mas um coração de vidro onde possa receber a luz da razão
E da razão farei a deusa idolatrada no meu pedestal de sangue
De um sangue frio e impulsivo que corre nas veias do acaso
Vou matar meu desejo mais latente
E edificarei um redoma contra os ímpetos e as paixões
Mas edificarei um amor mais vivo e universal
O amor do homem pela razão e dela farei minha enamorada perante o meu juízo
Vou matar meu cansaço de busca de um sonho
E dele farei um mito de minhas fraquezas humanas
E edificarei uma teoria e explicarei a luz da razão
O golpe sobre o fraco, o iludido, o eu de ontem.
Vou abolir a dor, a desilusão e a angústia do mal do homem
E decretar a morte do meu romantismo exacerbado
E proclamando no meu coração de vidro
O império da minha razão sobre meu espírito.
(Marcelo – Professor de Literatura)
terça-feira, 13 de maio de 2008
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