
Poema do jornal
O fato ainda não acabou de acontecer
e já a mão nervosa do repórter
o transforma em notícia.
O marido está matando a mulher.
A mulher ensangüentada grita.
Ladrões arrombam o cofre.
A polícia dissolve o meeting.
A pena escreve.
Vem da sala de linotipos a doce música mecânica.
(Carlos Drummond de Andrade)
P.S.: Segue abaixo o mesmo poema traduzido para o latim:
Folii diarii carmen
Casus nondum plene evenit
manus atque iam nervosa diurnarii
vertit in notitiam.
Morti coníux dat uxorem.
Sparsa sanguine clamat uxor.
Fures fores arcae effringunt.
Coetum milites dissolvunt.
Tradit folio calamus.
Camera ex machinarum dulce melos provenit
mechanicum.
(Tradução: Silva Bélkior)
O fato ainda não acabou de acontecer
e já a mão nervosa do repórter
o transforma em notícia.
O marido está matando a mulher.
A mulher ensangüentada grita.
Ladrões arrombam o cofre.
A polícia dissolve o meeting.
A pena escreve.
Vem da sala de linotipos a doce música mecânica.
(Carlos Drummond de Andrade)
P.S.: Segue abaixo o mesmo poema traduzido para o latim:
Folii diarii carmen
Casus nondum plene evenit
manus atque iam nervosa diurnarii
vertit in notitiam.
Morti coníux dat uxorem.
Sparsa sanguine clamat uxor.
Fures fores arcae effringunt.
Coetum milites dissolvunt.
Tradit folio calamus.
Camera ex machinarum dulce melos provenit
mechanicum.
(Tradução: Silva Bélkior)

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